Aprendi a amar a noite
Toda a sua ofuscante imensidão
Fria, plena de magia
Desconhecia a sua escuridão
Figura vazia sem rosto
Visão que não inspira a calma
Filha da noite das facas longas
Que nos dilacera a alma
Dominada apenas é noite
Taciturna sem paixão
Na lúgubre e tinhosa ditadura
A sombra da escuridão
Somente é noite....
Uma noite quem diria ?
O universo de uma só cor
Criou vida na tela do dia!
Assim é a noite
Mãe do nada
Semente de tudo
Verdade cansada
Na vida de um Eduardo.
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1 comentário:
eu amei este poema parabens!!
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